
Dados do Censo 2010 revelam que 11,4 milhões de brasileiros, o equivalente à população da Grécia, vivem em áreas ocupadas irregularmente e com carência de serviços públicos ou urbanização, como favelas, palafitas, grotas e vilas. São 6% dos habitantes do País. Em Alagoas, mais de 130 pessoas vivem em favelas ou similares.
É o retrato mais preciso já feito dessas áreas, e mostra que o problema é concentrado nas regiões metropolitanas, mas espalhado por todos os Estados. Dez favelas têm população maior que 40 mil, superior a 86% dos municípios brasileiros.
Em 2000, o IBGE identificou 6,5 milhões de pessoas, ou 4% do total, em “aglomerados subnormais”, denominação usada pelo instituto.
Não é possível saber quanto do aumento na década se deve à expansão das áreas irregulares e quanto se deve ao aprimoramento da metodologia de pesquisa, como o uso de imagens de satélite.
ALAGOAS
Em Alagoas, 130.428 pessoas vivem em favelas ou similares. Num total de 3.114.195 habitantes, 4% estão nessa situação. Maceió lidera com 114.659, em seguida vem Rio Largo, 3.662, e São Luiz do Quitunde com 3.632.
A pesquisa revelou também que o quadro mais grave de moradia está na região metropolitana de Belém (PA), onde 54% da população vive em favelas e similares.
No caso de serviços básicos, o que mais diferencia as favelas das áreas de ocupação regular das cidades é a proporção de casas com coleta adequada de esgoto. Para a relatora especial da ONU para o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, novos assentamentos precários irão surgir no país nos próximos anos. Ela aponta como motivos a elevação dos preços dos terrenos e as remoções mal conduzidas para a realização de obras, como as da Copa de 2014.
Fonte: site alagoasemtemporeal.com.br
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(-:Gracinha de Souza:-)
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