O major Carlos Burity, preso no domingo (3) ao fazer críticas à estrutura do Corpo de Bombeiros, chorou, na manhã desta segunda-feira (4), ao ser liberado do quartel da corporação, onde estava detido por determinação da Secretaria da Defesa Social.
Na saída, Burity preferiu não fazer declarações sobre sua prisão. Disse que o assunto será tratado pela Associação dos Oficiais Militares (Assomal) e por seus advogados. "Quero apenas agradecer o apoio dos amigos e da população em geral", disse Burity, acrescentando que deve tirar uma licença de três meses da corporação. "Tenho sete férias vencidas e duas licenças. Vou aproveitar o momento para me afastar um pouco do trabalho", frisou o major.
Preso administrativamente por ter criticado a falta de estrutura no Corpo de Bombeiros, o oficial negou sofrer qualquer tipo de perseguição dos superiores e evitou fazer novas críticas à corporação. "Posso apenas garantir que os bombeiros são muito dedicados, mas quanto à estrutura, isso é coisa do comando. Agora, não posso falar mais nada", resumiu.
Perguntado se estava arrependido das declarações feitas durante a operação de combate ao incêndio do Pavilhão do Artesanto, quando disse que estava há 16 anos sendo feito de palhaço por não ter estrutura para trabalhar, Burity afirmou que não se arrepende de nada do que faz.
Antes de ser liberado, o major ainda se reuniu com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Neitônio Freitas, que lhe comunicou sobre o processo administrativo disciplinar ao qual vai responder por ter feito críticas ao governo. O major ficará afastado até o fim do processo.
Fonte -site www.tudonahora.com.br
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(-:Gracinha de Souza:-)
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