segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sibutramina - "A Fórmula Mágica"

Nos últimos anos esse nome tem ficado mais evidente, uma vez que a sibutramina é um fármaco utilizado no tratamento da Obesidade. É vendido sob Prescrição Médica (Portaria SVS/MS 344, de 1998), e no Brasil é encontrado nas dosagens de 10mg e 15mg. Considerada mais moderna que a anfetamina, a sibutramina aumenta a saciedade, ou seja, você se satisfaz com menos comida. Funciona como se acionasse um botão no cérebro para reduzir a compulsão alimentar. Nas farmácias, Reductil e Plenty são os dois nomes mais conhecidos.





Pacientes tomando sibutramina devem sempre o fazer com orientação médica, e são encorajados a realizar mudanças no estilo de vida que também ajudem a emagrecer. Tais mudanças incluem elevar o nível de atividade física e melhorar os padrões de alimentação. Essas mudanças incorporadas nos hábitos de vida do paciente são necessárias para que ele não recupere o peso perdido após parar de tomar a sibutramina. Os efeitos colaterais mais comuns associados à sibutramina são boca seca, dor de cabeça, constipação, e insônia. A sibutramina também pode aumentar levemente a pressão sanguínea de alguns pacientes. Desta forma, é recomendado que pessoas tomando sibutramina tenham a pressão sanguínea monitorada.


A sibutramina é contra-indicada para aqueles com pressão alta sem controle, histórico de derrame, doença cardíaca ou arritmia cardíaca.


Segue alguns depoimentos publicado na revista Boa Forma sobre o uso desenfreado de fórmulas medicamentosas milagrosas:

"Minha experiência com inibidores de apetite não foi muito boa, não. Ou melhor, foi boa enquanto durou. Emagreci tudo que desejava. Mas depois que parei, já viu... O remédio dá uma falsa sensação de sucesso, porque quem toma emagrece sem esforço. Mas, além do efeito sanfona, o próprio tratamento não foi fácil, tinha tremores, queda de pressão e muita, muita sede. A gente agüenta essas coisas quando está obcecada por emagrecer. Parei, porque fui morar fora do Brasil e não tinha como conseguir a receita. A compulsão voltou e meu metabolismo ficou lento. Ganhei 13 quilos, 6 a mais do que tinha perdido."
Camila Medeiros di Domenico, 25 anos, atriz, São Paulo

"Em 2001, com 12 quilos acima do peso, comecei a tomar remédios para emagrecer. Como trabalhava em uma farmácia, aumentei por conta própria as doses prescritas. Em um ano, perdi 20 quilos. Estava sempre muito irritada, agitada, tinha insônia. Fiquei viciada. O médico disse que eu era louca e fui obrigada a parar. Tive crises de abstinência: sofria com dores de cabeça e depressão. Passei a tomar antidepressivos para me curar do vício. Saí dessa fase radical, mas continuo querendo as fórmulas: hoje tomo a dose permitida e combino com alimentação saudável e exercícios."
Michele, 23 anos, estudante de direito, São Paulo

"Usei esses remédios ‘milagrosos’ logo depois da gestação. Tinha engordado 30 quilos! Tomei as fórmulas, emagreci, engordei, emagreci e fiquei nessa brincadeira por meses. Resolvi parar porque não estava vendo resultado. Ainda não cheguei no peso que gostaria, mas estou tentando comer direito. Quero que o corpo mais enxuto venha como conseqüência de uma vida saudável."
Celle, no Clube da Gordinha, site da BOA FORMA

"Como minha mãe sempre usou remédio para manter o peso, comecei a tomá-los bem cedo, com 14 anos. O efeito sanfona era constante e o mau humor imenso. Só parei quando uma amiga da minha mãe (que utilizava a mesma fórmula) adoeceu. Joguei tudo fora!"
Érica Nascimento, 23 anos, estagiária de direito, Osasco

Confiar a sua transformação a um medicamento, quase sempre acaba em frustração.

Pense Bem !!!





Fonte -Revista Boa Forma.



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(-:Gracinha de Souza:-)

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