sábado, 26 de fevereiro de 2011

Quem tem boca... Domine o sexo oral com segurança


Os estudos sobre o sexo oral comprovam que a prática é bem vista pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres admitem realizar a modalidade. Mas será que os brasileiros se protegem na hora do sexo oral? "A prática também pode transmitir todos os tipos de Doenças Sexualmente Transmissiveis (DST)", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

De acordo com a especialista, de cada 10 mulheres que são atendidas no consultório, 7 confessam que não usam camisinha para fazer sexo oral em seus parceiros. Um dado preocupante devido os riscos que o sexo oral sem proteção pode trazer ao organismo. Doenças como herpes, sífilis e gonorreia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática. "Uma pequena área lesada permite a entrada de um vírus. E vale lembrar que pequenos machucados na boca são muito comuns", explica o ginecologista e obstetra Linderman Alves Vieira.

Até mesmo o HIV, vírus causador da Aids, pode ser transmitido através do sexo oral, embora as chances de contaminação sejam menores do que quando ocorre a penetração. "O pH da boca (neutro e-ou levemente ácido) e o contato somente com a superfície do pênis ou da vagina diminuem os riscos de contágio. Mas, mesmo apesar de pequeno, o perigo existe", diz a ginecologista Maria Rosa Neme.

Proteção na mulher
Os ginecologistas são taxativos ao dizer que a proteção da vagina para a prática do sexo oral é totalmente deficiente. "No caso das mulheres o problema é maior, porque não existe nenhum amparo específico, como há a camisinha masculina, para a prática do sexo oral", diz a ginecologista Rosa Maria Neme.

Mas existe algum jeito de se proteger? "Mesmo a camisinha feminina não vai proteger, então, a dica é utilizar o papel filme (o mesmo usado na cozinha para embalar alimentos) para cobrir a vagina e não existir o contato direto da boca com a pele", diz a especialista. "O papel deve fazer a cobertura de toda a região da vagina. A boca só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva", ressalta.

Outra dica da ginecologista é usar a camisinha masculina como escudo. "Cortar a camisinha ao meio e colocá-la sob a vulva pode ser uma alternativa. O lado positivo é que elas apresentam sabores e até texturas diferenciadas, fatores que favorecem a utilização", diz.

Proteção no homem
Os problemas são menores quando o sexo oral é realizado no homem, pois a camisinha apresenta uma proteção bastante eficiente. "O preservativo impede que a boca entre em contato direto com o pênis, oferecendo a proteção necessária", diz o ginecologista Linderman Alves Vieira.

Mas, vale lembrar que a camisinha deve ser usada para todas as variações da relação sexual . "Existem pessoas que só colocam a camisinha no meio da prática do sexo oral, hábito que anula a proteção. Ela deve ser colocada logo que o sexo passar das preliminares", afirma o especialista.

Os riscos que envolvem o sêmen
O contato do sêmen com a boca pode transmitir doenças como a gonorréia. "Se existir alguma lesão na boca, a contaminação das DSTs podem acontecer. O contágio pode ocorrer mesmo quando o esperma não é engolido", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

Higiene em dia
A falta de higienização das partes íntimas sugere um risco de contaminação ainda maior. "Quando o parceiro não apresenta nenhuma contaminação de doenças, como herpes ou sífilis, mas não prioriza a higienização, as doenças também podem aparecer. Infecções por fungos e bactérias, que causam corrimentos e coceiras, são as principais preocupações", diz Linderman Alves Vieira.

Sexo oral

Mistura segura e saborosa

Quem procura sexo oral com sabor, deve dar atenção para produtos específicos para a prática, em geral antialérgicos, que garantem o prazer sem prejuízos. Utilizar alimentos como leite condensado, chantily, mel, entre outros elementos gastronômicos, pode causar irritações e alergias nos órgãos genitais.

Camisinha de língua
Há produtos à venda no mercado, conhecidos como camisinha de língua, mas o aparato não tem função de proteger, e sim a de funcionar como um estímulo para a hora do sexo oral, já que possui textura, sabor e até massageador, "O produto protege apenas a região da língua, deixando o resto da boca vulnerável", explica a ginecologista.

"Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir"

Prática consciente

Mesmo com tantas considerações, os especialistas afirmam que a prática do sexo oral não precisa ser abolida da rotina. "Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir. O sexo com penetração, por exemplo, apresenta diversos riscos de contaminação, mas se realizado com consciência tem os perigos eliminados", afirma Linderman.




Fonte -site minha vida.



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(-:Gracinha de Souza:-)

4 comentários:

Sister disse...

Oiê..
Já sabe onde vai passar o seu carnavaL?
No meu blog tem uma ÓTIMA PROMOÇÃO DE UM CAMAROTE para passar o carnaval e SALVADOR!
Vai lá da uma conferida?
- Vou te seguindo ^^

Gracinha de Souza disse...

Sim, sei sim!

Obrigada pela insistente dica, mas ñ vou a salvador, ñ nesse período.


Atenciosamente


(-:Gracinha de Souza:-)

Ministério da Saúde disse...

Olá blogueira!
A melhor prevenção é a informação e usando a camisinha, todos curtem melhor a vida e sem preocupação. Homens e mulheres, de qualquer idade, orientação sexual ou classe social são vulneráveis ao vírus HIV e a outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Ajude a divulgar informações e conscientizar mais pessoas sobre as formas de contágio e prevenção de DSTs. A camisinha é segura e a maior aliada nesse combate. Ela é distribuída gratuitamente na rede pública de saúde.
Curta a vida. Sexo, só se for com camisinha, senão não dá! Com amor, paixão ou só sexo mesmo. Use sempre!
Para mais informações: http://www.camisinhaeuvou.com.br/, http://www.aids.gov.br ou http://www.formspring.me/minsaude
Siga-nos no Twitter: http://twitter.com/minsaude
Atenciosamente,
Ministério da Saúde.

Anônimo disse...

Acho que o primeiro passo para prevenir doenças é evitar fazer oral em quem não se tenha confiança. Tenho um namorado a 7 anos e nos damos muito bem em tudo. Quando vamos para a cama sempre fazemos muito sexo oral, as vezes nem vamos para a penetração. Nesses anos todos de namoro as únicas vezes que não fiz sexo oral nele foi quando estava gripada. Uma coisa é certa, sexo oral nunca cai na rotina.