domingo, 20 de março de 2011

Irmão do prefeito de São José da Tapera aparece na lista "FARRA DOS DEPUTADOS"

Assembléia nomeia 632 "assessores" que custarão R$ 18 milhões por ano.




Mais uma vez a sociedade alagoana e principalmente a taperense, foram pegas de surpresa ao conferir o diário oficial ou ao acessar o jornal Novo Extra da cidade de Maceió. No dito jornal, foi divulgado a publicação da contratação dos 632 novos assessores da Assembléia Legislativa do Estado. Na dita lista, o nome do taperense Jânio Ricardo, filho da ex-prefeita Edneusa Ricardo e irmão de Jarbas Ricardo, atual prefeito de São José da Tapera, aparece como secretário parlamentar. Em 2008 o ex-secretário de saúde de São José da Tapera, Jânio Ricardo, também apareceu na famosa folha 108 da dita Assembléia recebendo uma salário de R$ 1.500 sem dar um dia de trabalho como foi divulgado pelo jornal Novo Extra da cidade de Maceió_AL. Segundo informações obtidas, os salários dos novos 632 assessores não foram divulgados.









A Maioria desses apadrinhados funciona como "laranja" e nem precisará ir ao trabalho para justificar o salário no final do mês.


Enquanto um deputado federal tem direito a cinco assessores de gabinete, em Alagoas cada deputado pode contratar até 25 "assessores" e nem precisam comparecer ao trabalho para justificar seus salários no final do mês. Foi o que fez a Assembléia Legislativa, que no último dia 28 de fevereiro publicou no Diário Oficial do Estado a lista dos 632 novos "assessores de gabinete", que consumirão por mês cerca de R$ 1,4 milhão do combalido tesouro estadual. Hoje, o Legislativo sequer tem espaço para acomodar seus quase mil funcionários da ativa.




A própria lista dos contratados denuncia que maioria deles é de cabos eleitorais, parentes e apadrinhados dos deputados, que assim pagam suas promessas de campanha com dinheiro público. Cada um dos 27 deputados tem uma verba de gabinete no valor de R$ 50 mil por mês para gastar com "assessores", sem ter que prestar contas a ninguém, nem mesmo ao contribuinte, que paga a conta da farra. O parlamentar pode contratar um mínimo de cinco e o máximo de 25 "assessores de gabinete", ou dividir os R$ 50 mil como bem entender.



As experiências anteriores autorizam a dizer que muitos desses "assessores" funcionam como "laranjas" que recebem merrecas e devolvem o restante do dinheiro ao deputado. É dessa forma imoral e ilegal que os parlamentares embolsam boa parte dos R$ 50 mil da verba de gabinete todo mês. Vale lembrar que o presidente da Casa tem direito ao dobro dessa verba de gabinete, ou R$ 100 mil por mês, o que justifica a briga pelo disputado cargo. Em legislaturas anteriores, o PT tinha certo poder no uso desses recursos; diferente de agora quando a bancada do partido se junta aos demais parlamentares na divisão do butim. Veja editorial na página 5.



O presidente do Sindicato dos servidores da Assembléia, Ernani Malta, que luta pela efetivação do Plano de Cargos e Careiras do Poder Legislativo, diz que foi pego de surpresa com a contratação dos 632 novos "assessores". O sindicalista lembra que a Casa já tem problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal, como tem justificado a Assembléia para não colocar o PCC em prática. E indaga: "Onde está a justiça de Alagoas que não enxerga esta irregularidade?




Veja a lista dos novos "apadrinhados" no endereço na internet: http://migre.me/3YZWD


http://www.4shared.com/get/hMdnhklA/Assembleia_Legislativa.html;jsessionid=56EB7EA78DC2620C30893779521858B5.dc323










Fonte -site Novo Extra de Alagoas










by

(-:Gracinha de Souza:-)

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