O distrital foi à tribuna e disse que o Estado e o poder legislativo têm que atuar para que seja superado o cenário de perplexidade, abandono e de apreensão, de um possível próximo episódio. “A população de Brasília quer respirar um novo momento. Primeiro, de afiançar a classe política do Distrito Federal. Segundo, de ver que as instituições estão se apropriando de um novo momento e superando as dificuldades”, disse. Outro ponto tocado por Wasny foi sobre o modo como foi feita a apresentação dos vídeos incriminadores. Para ele, o fato desta denúncia não ter sido feita anteriormente, privou o eleitor de avaliar seu voto de maneira mais consciente, pois a sociedade não pode ficar a mercê das delações de Durval. “Agora vem esse mesmo personagem (Durval Barbosa) retoma a discussão e leva Brasília a estar curvada novamente a uma cena constrangedora e desabonadora”, afirmou. A sessão ainda aguardava uma nova surpresa. Ninguém menos que a deputada Liliane Roriz, irmã de Jaqueline Roriz, apareceu na casa, foi à tribuna, e o silêncio se fez no plenário. A distrital manifestou seu apoio fraterno à irmã e disse que na casa todos foram eleitos para inaugurar uma nova forma de fazer política, diferente das gestões anteriores. “Aqueles que querem o uso oportunista do episódio, se contentarão com o julgamento rápido, aniquilador e contundente dos adversários, que fingirão desconhecer uma epidemia sistêmica da ilegalidade e deslizes que permeiam a política do DF e de todo país”, relatou. A deputada também citou que sua gestão é pautada numa “nova ética”, apenas não citou qual seria a antiga. Depois do pronunciamento de Liliane Roriz, o deputado Cláudio Abrantes (PPS) pediu a palavra. Ele destacou que o trabalho da atual legislatura não pode ser maculado, por conta das denúncias, e ainda questionou a forma como, estas, estão sendo apresentadas. “Não podemos aguardar que fique ao bel prazer de uma pessoa que tem um benefício, mostrar um vídeo ou outro, no tempo que lhe é conveniente de acordo com interesses”, disse referindo-se a Durval Barbosa, beneficiado pela delação premiada. (Foto: V. Figueirêdo/CLDF) by (-:Gracinha de Souza:-) |
quinta-feira, 17 de março de 2011
Silêncio sobre o caso de Jaqueline Roriz é quebrado na Câmara
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