Como esse ano o Dia Internacional da Mulher coincide com a folia, houve um incentivo para que o foco da campanha seja o público feminino, mais especificamente mulheres jovens, de 15 a 24 anos. A infecção entre as mulheres está em constante crescimento, apesar de haver mais casos da doença nos homens, essa diferença diminuiu ao longo dos anos.
Nessa idade o jovem está no início da vida sexual e ainda apresenta dificuldade no uso do preservativo, ainda mais as mulheres, que têm que negociar o uso com os parceiros, - alerta a coordenadora da Gerência de DST, Aids e Hepatites Virais, da Sesdec, Denise Pires.
Além disso, 40% dos jovens 15 a 24 anos não usam preservativo em todas as relações sexuais, apesar do alto conhecimento de que é a melhor forma de evitar a infecção do HIV. Atualmente, na faixa de 13 a 19 anos, a Aids afeta mais o sexo feminino, para cada oito homens com Aids encontramos 10 mulheres. Segundo a coordenadora, outra questão importante é que nessa faixa não há uso constante do preservativo, por esquecimento ou porque a partir do momento em que o jovem casal acredita que a relação está séria deixa a camisinha de lado.
Sem mencionar os jovens que utilizam outros métodos contraceptivos, como o anticoncepcional oral, e abandonam o preservativo. Esquecendo que, além de evitar a gravidez, só a camisinha protege contra a Aids, hepatites e DST, - explica Denise.
Após o carnaval quem não se preveniu em qualquer relação sexual, seja com parceiro casual ou fixo, deve realizar o teste de HIV, sífilis e hepatites. Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sigilosa e gratuitamente, nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública, os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Ao receberem o resultado, os pacientes passam por um processo de aconselhamento, feito de forma cuidadosa, com o objetivo de facilitar a interpretação do resultado pelo paciente.
- O diagnóstico precoce é importantíssimo. Estar com o vírus e não iniciar logo o acompanhamento pode comprometer seriamente a saúde, - ressalta Denise.
Vale lembrar que o vírus do HIV pode ficar no organismo por longos anos, sem que os sintomas apareçam. Gestantes soropositivas podem livrar seus futuros bebês de nascerem contaminados, fazendo o tratamento recomendado durante o pré-natal, o parto e o pós-parto. Mas, para isso, o diagnóstico tem que ser feito bem no início da gravidez.
Fonte -Portal Saúde
Fotos -Reprodução da web
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(-:Gracinha de Souza:-)
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