terça-feira, 22 de março de 2011

Polícia encontra corpo de músico, enterrado, dentro de sua casa

jpgFim do mistério. O desaparecimento do músico e luthier, Antônio Jorge Gomes da Silva - revelado com exclusividade pelo jornal Alagoas em Tempo -, está perto de um desfecho. Seu corpo foi encontrado, enterrado, na sua residência, na manhã desta terça-feira (22). As investigações lideradas pela delegada do 22º Distrito Policial (DP), Maria Aparecida, agora, avaliam a possibilidade de seu filho, Jackson Gomes, estar envolvido no crime – já que o mesmo, em nenhum momento se manifestou pelo sumiço do pai.

Em entrevista exclusiva ao Alagoas em Tempo, na última sexta-feira (18), Maria Aparecida revelou que uma denúncia anônima informava sobre o desaparecimento da vítima. “Muito me estranhou esse caso. Afinal, o próprio filho não manifestou interesse algum pelo desaparecimento do pai”, explica. Talvez este fator tenha sido determinante para a condução das investigações.

A delegada também relembra o episódio do colchão ensangüentado. Segundo informações da vizinhança, a prova teria sido encontrada em um terreno muito próximo da casa. De lá para cá, uma série de oitivas foram realizadas, para esclarecer o mistério. A própria polícia chegou a fazer diligências à casa de Antônio Jorge, mas, pela grande quantidade de materiais de construção foi difícil conseguir localizar o corpo.

-- Confira a notícia na íntegra:

Uma denúncia anônima levou a Polícia Civil de Alagoas a investigar o desaparecimento do músico e luthier – profissional que conserta instrumentos musicais -, Antônio José Gomes da Silva. Ele está desaparecido desde 11 de fevereiro, último dia que foi visto por amigos e familiares.

De lá para cá, ainda não se sabe o paradeiro do musicista. Mas, vários fatos tornam a investigação ainda mais intrigante. O primeiro deles é que alguns familiares, mais próximos a ele, não denunciaram à polícia o seu desaparecimento. De acordo com a delegada Maria Aparecida de Araújo, que deve conduzir a investigação, é um fato relevante que precisa ser investigado.jpg

“É comum entes mais próximos relatarem o desaparecimento de alguém. Um fato curioso é que uma ligação anônima nos informou sobre o ocorrido. Não estou querendo apontar culpados, muito menos adiantar o rumo das investigações, mas, familiares estão sendo convocados para prestar depoimento. Quero saber o paradeiro do luthier”, revela a delegada – com exclusividade ao jornal Alagoas em Tempo.

A equipe de reportagem entrou em contato com a família do desaparecido e com pessoas ligadas a ele – que moram na mesma rua, por exemplo. Algumas ‘coincidências’ foram constatadas. A primeira delas é a relação com seu filho. O jovem que preferiu manter sua identidade preservada conta que a sua relação com o pai não aparentava nada de anormal.

“Nós tínhamos nossas questões, em particular, como toda e qualquer relação fraternal. Tínhamos algumas discussões, como por exemplo, eu queria ficar na rua até mais tarde, com a galera. ‘Zuar’ um pouco. Mas, por ser militar e ter tido uma educação rígida demais, isso pra ele era inaceitável”, relembra o jovem.

Ao ser questionado sobre o paradeiro de seu pai, o filho se limita a dizer que ele teria viajado com um amigo. Ao perguntar o nome deste amigo, ele desconversa. “Não sei bem, ao certo. Eu acho que ele não foi para muito longe”, responde. Ele não se recorda, nem sentiu falta de nenhum pertence de seu pai – o que torna o caso ainda mais misterioso: “nem celular ele levou”, revela o jovem.

A equipe de reportagem perguntou se o mesmo não iria procurar pelo seu pai. Ele conta que sim, e que iria começar pela cidade de Porto Real do Colégio. Ao ser perguntado se ele teria algum indício de que o pai dele estava na cidade, se tinha alguma casa de conhecidos – na qual ele estivesse ido, fazer uma visita -, o filho responde: “não, é porque a cidade é pequena. É interessante começar por lá”, rebate evasivamente.

Vizinhos contam que na rua em que ele mora quatro casas adiante, em um terreno abandonado, teria aparecido um colchão manchado de sangue, há algumas semanas atrás. “Misteriosamente, este incidente nos chamou a atenção. É uma vizinhança pacata, temos nossos problemas como todo e qualquer bairro possui. Mas, esse episódio nos marcou muito. Neste momento, todo e qualquer incidente passa a ser suspeito”, declara a vizinha, que preferiu não ser identificada.



Fonte -site www.alagoasemtemporeal.com.br

by
(-:Gracinha de Souza:-)

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