quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Escolhas demais para os 'plugados'


Quando Jessica H. Lawrence deixou seu emprego no Conselho das Escoteiras de San Gorgonio em Redlands, Califórnia, para buscar uma nova vida na cidade de Nova York, ela chegou no final de janeiro, sem emprego, apartamento ou alguém para esquentá-la durante as frias noites de inverno.

Mas, em menos de seis meses, ela encontrou as três coisas – e tudo por causa do Twitter.

O trabalho veio depois que ela se inspirou no 'tweet’ de um amigo para comparecer ao NY Tech Meetup, no qual se inscreveu para uma vaga e tornou-se diretora executiva.

Ela encontrou seu apartamento depois de enviar uma mensagem no Twitter para o fundador do restaurante secreto ('supper club’) Midnight Brunch. Assim ela conseguiu um convite e – depois de conhecer os proprietários da casa conjugada que estava sediando o jantar – também um apartamento de porão.

Quanto ao namorado, um dos fundadores do clube de vinho The Noble Rot, ela o encontrou quando começou a seguir o perfil do clube no Twitter. Em um futuro próximo, eles pretendem se mudar para um apartamento em Williamsburg.

“Então, dá para entender por que eu tenho esse amor incondicional pelo Twitter”, diz Lawrence, de 32 anos. Mesmo assim, sua devoção a uma mídia social não é um ato de sentimentalismo – é parte de uma cuidadosa estratégia para combater o esgotamento das mídias sociais. Em uma era em que se espera que qualquer pessoa com acesso à internet faça parte de múltiplos sites de redes sociais, Lawrence decidiu focar em um único site em vez de espalhar sua imagem entre meia dúzia.

A pressão implacável para participar das mais novas redes sociais foi ressaltada em junho, com a estreia do Google(MAIS), a rede social do Google.

Segundo a Nielsen, as redes sociais são agora a atividade online mais popular, à frente do envio de e-mails, pesquisas online e jogos.

Explicando de outra maneira: um em cada quatro minutos e meio passados na Web, são passados em algum site ou blog social. E no ano passado o visitante médio passou 66 por cento mais tempo em sites desse tipo do que em 2009, na época em que os pioneiros no uso desses sites já estavam começando a sentir-se digitalmente fatigados.



Fonte: nytsyn.br.msn.com



by
(-:Gracinha de Souza:-)

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